
Dar limites é ensinar que os direitos são iguais para todos
Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo.
- Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros.
- Dizer "sim" sempre que possível e "não" sempre que necessário.
- Só dizer "não" aos filhos quando houver uma razão concreta.
- Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas.
- Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (con-viver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as únicas coisas que contam).
- Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que o chefe dê um parecer sobre sua promoção).
- Desenvolver a capacidade de adiar satisfação (se não conseguir emprego hoje, continuará a lutar sem desistir ou, caso não tenha desenvolvido esta habilidade, agirá de forma insensata ou desequilibrada, partindo, por exemplo, para a marginalidade, o alcoolismo ou a depressão).
- Evitar que seu filho cresça achando que todos no mundo têm de satisfazer seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer (o que é mais provável), não conseguir lidar bem com a menor contrariedade, tornando-se, aí sim, frustrado, amargo ou, pior, desequilibrado emocionalmente.
- Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo.
- Compreender que direito à privacidade não significa falta de cuidado, descaso, falta de acompanhamento e supervisão às atividades e atitudes dos filhos, dentro e fora de casa.
- Ensinar que a cada direito corresponde um dever e, principalmente:
Dar exemplo!
Quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios, ainda que a sociedade tenha poucos indivíduos que agem dessa forma.
Texto extraído do livro:
"Limites Sem Trauma" de Tânia Zagury.
Sugestões que podem auxiliar os pais que tem pouco tempo para dedicar-se aos filhos:
- A criança precisa de consolo nos momentos que sente-se aflita;
- Faz-se necessário ouvir seus filhos mesmo que seja “assuntos de pouca importância”;
- Elogie as atitudes corretas e oriente sempre que necessário;
- Valorize atitudes de respeito e demonstração de afeto;
- Reserve um tempo do seu dia para seu filho, com conversas, brincadeiras etc.;
- Acompanhe o desenvolvimento escolar do seu filho;
- Não esqueça de momentos de lazer: vá a parques, cinemas, praças, faça brincadeiras, dance, conte histórias, etc;
- Se não mora junto, ligue pelo menos 3 vezes por semana;
- Pergunte: “Como foi seu dia?”;
- Estabeleça uma rotina agradável, procure fazer pelo menos uma refeição com a família reunida;
- Observe constantemente a saúde do seu filho, leve-o constantemente ao pediatra;
- Demonstre seu amor com afeto: beijos, abraços, carinho, respeito. Evite demonstra-lo apenas dando presentes e brinquedos.
- Uma atitude vale mais que mil palavras, dê bons exemplos aos seus filhos;
- Conte histórias de sua vida, relembre momentos de sua infância e conte para seus filhos;
- Amar é dar limites e não deixar seu filho fazer o que quiser;
- Transmita para seus filhos jogos, brincadeiras, músicas e histórias contadas a você por seus pais e avós.
A criança que sente-se amada, aceita, valorizada e respeitada, adquires autonomia, confiança e aprende a amar desenvolvendo um sentimento de auto valorização e importância.